terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Encerramento da Temporada Universitária do TUM

Aí estão algumas das belas fotos da apresentação da nossa roda no Teatro Universitário em 11/12/2011, por ocasião do encerramento da Temporada Universitária do TUM (Teatro Universitário de Maringá).

Na primeira foto, da esquerda para a direita: Tiago Brizolara da Rosa (violão 7 cordas, voz e cavaquinho), Davi Rocha (violão 8 cordas), Wellington E. Alves (violão 9 cord... digo, flauta transversal) e Andréia Veber (pandeiro).
Na segunda foto aparecem também Helena Gimenes (esquerda) e Tássia Fagundes (direita).

Agradecemos à Nágela Souza, pelas fotos lindíssimas; Amauri pelo palco, iluminação e operação do som; Pedro Ochôa, pelo convite; ao Departamento de Música pelo apoio ao projeto; em específico ao LAPPSO pelos microfones, pedestais e cabos. Agradecemos também ao público, que foi muito caloroso e se juntou à roda ao final!




quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Vivaldino (Altamiro Carrilho)

Este choro a gente nunca fez na roda. Vamos tocá-lo com o Sérgio Moraes, então segue aqui partitura e um vídeo (onde o Altamiro conta a história da música, inclusive. Vale conferir!).
Ah, a harmonia não está certa nessa partitura. Na primeira parte os D#o deveriam ser Eo - ou um dos equivalentes. É legal verificarmos o restante...



Tiago

sábado, 24 de setembro de 2011

Playlists com repertório

Estamos disponibilizando aqui na barra à direita algumas músicas que costumamos ou que pretendemos tocar. Estamos fazendo o máximo pra utilizar o Grooveshark, uma forma legal de disponibilizar músicas para ouvir.

Para as músicas que não estão disponíveis dessa forma, estamos utilizando o GoEar. Caso algum artista se incomode com essa divulgação gratuita da sua obra (vai saber, né), é só entrar em contato e a gente tira.

Destacando algumas gravações difíceis de achar:

Músicos E Poetas - Sivuca. Disponibilizamos duas gravações. Uma com o Regional do Evandro, do disco Cordas Que Falam. A gravação está ruim (eu tirei mal e porcamente de um disco de vinil há vários anos) mas vale por essa interpretação histórica do conjunto todo. Uma gravação impressionante. A outra, do Isaías E Seus Chorões, do disco Pé Na Cadeira, num arranjo bastante denso.

Murmurando - Fon-Fon. Uma gravação incrível do conjunto Galo Preto, de 1978. Pessoal da orquestra de flautas, vão encarar? ;) E a gravação mais do que inspirada do Jacob do Bandolim, disco Vibrações. Como sempre, além da interpretação cheia de sutilezas, expressividade e perfeição técnica, vale muito a pena ouvir as variações que o Jacob constroi. São de arrepiar... no seu depoimento ao Museu da Imagem e do Som (MIS) o Jacob diz que choro tem que ter improviso - pelo que sei ele se refere aí justamente às variações nos temas e não necessariamente ao improviso típico de gêneros como o jazz. Uma coisa que chorão não faz é tocar repetição de parte igualzinha à anterior. É sabido que o Jacob gravava o conjunto primeiro e depois ficava em seu estúdio, até deixar a interpretação do bandolim perfeita. E achar as melhores variações.

O Canto do Sabiá - Alegre Corrêa. Do disco Infância. Claramente moderno, não dá pra dizer que é um choro tradicional, mas tem força mais que suficiente pra entrar nas rodas. Considerado em 2008 o melhor instrumentista europeu - nascido em Passo Fundo, morou vários anos em Florianópolis e agora vive na Áustria - é estranhamente pouco conhecido aqui no país.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Choros "Mortais" - Altamiro Carrilho

Certamente muita gente já fez esse trocadilho ao conhecer os discos Choros Imortais 1 (1964) e 2 (1965), gravados pelo Altamiro Carrilho com o Regional do Canhoto [Canhoto (Waldiro Frederico Tramontano) : Cavaquinho; Dino 7 Cordas (Horondino José da Silva) : Violão; Gilson de Freitas : Pandeiro; Meira (Jaime Tomás Florence) : Violão; Orlando Silveira: Acordeon)].

Disponibilizo aqui uma playlist no Grooveshark com músicas desses dois discos e outros - incluindo algumas do próprio Altamiro: http://grooveshark.com/#/playlist/Altamiro+Carrilho/59343152

Harmonia Selvagem (Dante Santoro) - Choros Imortais 1
Língua de Preto (Honorino Lopes) - Choros Imortais 1
Espinha de Bacalhau (Severino Araújo) - Choros Imortais 2
Modulando (Rubens Leal Brito) - Choros Imortais 2 (1975)
Arranca Toco (Jayme Florence "Meira") - Choros Imortais 2
Bem Brasil (Altamiro Carrilho)
Aeroporto do Galeão (Altamiro Carrilho)
Deixe O Breque para Mim (Altamiro Carrilho)
André de Sapato Novo (André Victor Corrêa)
O Eterno Jovem Bach (Altamiro Carrilho)
Sonoroso (K. Ximbinho)

domingo, 21 de agosto de 2011

Viva João da Baiana - Pixinguinha. Áudio + partituras

Pessoal, este maxixe do Pixinguinha a gente tocou de leve na roda passada.
A gravação é do As Inéditas de Pixinguinha, do Água de Moringa. Um baita CD, de um conjunto que é um dos melhores de choro, sem dúvida.



A ficha técnica, segundo o site Discos do Brasil:

Músico(s):
André Boxexa : Maraca
André Boxexa : Bateria
André Boxexa : Marimba
André Boxexa : Atabaque
Jayme Vignoli : Cavaquinho
Josimar Gomes Carneiro : Violão 7 Cordas
Luiz Flávio Alcofra : Violão
Marcílio Lopes : Violão Tenor
Marcílio Lopes : Bandolim
Rui Alvim : Clarinete
Rui Alvim : Clarone

Arranjador(es):
Jayme Vignoli

Partituras, transcritas pelo pessoal do Bando do Chorão (http://bando.do.chorao.free.fr): grade (pdf), grade (enc), melodia/harmonia (pdf)

Rodas - um relato de experiência pra lá de informal

Lembro bons anos com a gurizada, em Florianópolis de violão pra tudo que era lado. Fim de festa, lá estávamos nós. Tocar na praça com os mendigos? É pra já!

E essa coisa toda de mp3 e tal estava apenas começando... "Cara! No Audiogalaxy tá cheio de música brasileira! Achei até Hermeto!" Cifra na internet, só de música pop (pra quem tinha internet, claro).

A gente não tinha estudado música, mas meu irmão me ensinou a ler cifras. Meu outro amigo achava umas tablaturas na internet e tocava tudo do Jimi Hendrix. E, indo atrás do meu irmão e quem mais fosse, íamos aprendendo a ler um pouco de partituras. Meu irmão era fogo! Me ensinou intervalos, trouxe um vinil do Chico de um sebo, me deu de presente outro da Beth Carvalho (Dé Pé No Chão, 1978. Raphael Rabello no 7 cordas...), e, golpes fatais: começou a ouvir mais e mais choro, e foi numa oficina do Alegre Corrêa. Pronto, ele iria pra Unicamp, se tornar o baterista do Quatro a Zero, entrar pra história do choro, prestar grandes serviços ao samba, principalmente com o Cupinzeiro. Isso, só pra resumir... e eu, passaria anos sonhando em tocar choro. Uma coisa muito distante... eita, negócio difícil!!

De volta ao fim do século XX e começo do XXI... eu e meus amigos íamos desafiando nossos ouvidos (e mãos!), tirando tudo que era Chico Buarque, João Bosco... maravilha era vir com algo novo pras rodinhas de violão. E dar um jeito de deixar músicas com a nossa cara e e também trazer o que a gente compunha. E eu seguia tentando tocar choro... (lá pelo fim de 2008 eu comecei a conseguir!)

E, hoje, em Maringá, década de 10! Parece que acontece de novo, o mesmo espírito. A gente faz a roda de choro toda 6a lá no Departamento de Música e toda 6a a gente aprende algo novo. É um sonho poder tocar e fazer uma música que nos encanta a todos. Um ser antigo e raro como o choro é cheio de manhas e às vezes a gente apanha feio. Vamos no nosso ritmo, com respeito, dedicação. E, sim, com personalidade, para não negar o próprio espírito de um gênero pautado pelo desafio, de um país pautado pela diversidade. E a gente vai descobrir os seus segredos, viver as suas nuances. E dar nossa colaboração. Assim espero...

Colaboração. Tenho que anotar isso num caderninho. Acho que colaborar deve ser a maior parte do tempo mais importante que inovar. E quem fala isso é um compositor... bom, acho esse ponto muito profundo. Pra mais discussões basta cevar uma erva mate ou me oferecer um café! Vamos seguir aqui que esse negócio tá ficando longo!

Pessoal, obrigado por terem essa dedicação humilde, sincera e esforçada à música. É um baita prazer fazer essa roda de choro onde há cada vez mais amigos!

Agora, os caracteres pragmáticos dessa postagem -> Aqui está um espaço pra fazermos bom uso. Observações legais, registrar repertório, colocar partituras, áudios, vídeos...